cubo libre


quickPress
janeiro 30, 2010, 1:55 am
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abro meu dashboard e as palavras me fogem como ratos em dia de mudança. espalho as ratoeiras pelos cantos da cabeça para conseguir pescar(?) um pensamento ou outro.

vivo escrevendo em imagens, mas as palavras as vezes me faltam. leio para me inspirar, adoro a margilidade literal.

Penso que escrevo para não ser lido, sou um pseudo-poeta tímido. Talvez seja pelo ‘pseudo’, mas pelo menos soa honesto.

#otrampoquenuncaacabaacabouporhoje



Bloco de Notas
dezembro 9, 2009, 11:38 pm
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Agência Fora do Eixo




novembro 9, 2009, 12:46 am
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poesia infame, querendo ser também
outubro 22, 2009, 6:39 am
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meia noite
00:00
(lê-se zero zero, zero zero)
hora de recomeçar

atualizo,
não copio
F5 pra você

passagem
hospedagem
alimentação
translado

poesia de atendimento

post bom é post curto
post bom eu curto



Acho Justo
setembro 18, 2009, 8:18 pm
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post escrito no ônibus

Acho muito justo, me senti participando de um movimento pela democratização da espera. Porque só quem viaja de avião pode passar 4 horas esperando um vôo atrasado? Nosso ônibus estava marcado para 19:10, a rota era Cuiabá – Rio Branco (com intermináveis escalas), por si só já seriam 31 horas de “passeio” até chegarmos à capital acreana.

Porem depois de muita correria para não nos atrasarmos (Dríade, Alfa e eu) descobrimos que o ônibus não viria na hora combinada. Eram 23:30 quando saímos de Cuiabá, ufa, enfim na estrada.

Dessa vez o Acre era mais longe, culpa da Eucatur, ou dos 30 kg de cocaína apreendidos no nosso ônibus. Enfim, agora são 17h, ainda faltam 12h para chegarmos. Estamos passando por não sei onde, nesse exato momento. Não vejo a hora de pisar em terras acreanas novamente.



Parcerias Audiovisuais Espontâneas
setembro 11, 2009, 5:13 pm
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No mês passado participei da turnê do Música do Mato, fui filmar tudo que aconteceu nos exatos 20 dias de viagem. A segunda etapa da turnê foi no nordeste e uma das coisas mais bacanas que aconteceram foi que o Porcas Borboletas e o Independência ou Marte também estavam em turnê por lá ao mesmo tempo.

O nordeste parece a Europa, as capitais ficam bem próximas uma das outras, então a cada dois dias a gente encontrava a galera numa cidade diferente. Isso possibilitou uma inteiração tremenda, o que dentre outras coisas, resultou n’eu (liberdade poética, dá licença, aprendi com o Danislau) ser câmera do Porcas algumas vezes.

O vídeo abaixo foi feito por eles e tem imagens que gravei no show da Nox, em Recife, confira.



Dobrando o Tempo
junho 18, 2009, 8:14 pm
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instrumentos

instrumentos

O tempo corre, urge (ruge?).

Descobrir métodos de dobrar o tempo é fator primordial para a sobrevivência na cena indie, boa maneira é antecipa-lo, digo, fazer antes o que pode ser feito depois, fazer mais rápido sem perder qualidade. Difícil. Mas quem disse que ia ser fácil?

Dobrar o tempo também significa enganar o tempo, “dobrar”. Enganamos o tempo passando ele pra trás, ficando na frente, de novo, antecipando. Dobrar o tempo também pode ser se dobrar no tempo, você dorme? Então, durma menos. rs

Ultimamente tenho me dedicado mais ao audiovisual e o melhor horário que encontrei para edições foi a madrugada. A madrugada é calma, seu msn para de piscar, e você se concentra unicamente no vídeo q está fazendo.

Voltamos a atualizar com freqüência a TV Cubo, a TV MISC e colaborar com conteúdo para TV Fora do Eixo, assista nos links abaixo.

http://www.youtube.com/tvcubo

http://www.youtube.com/tvmisc

http://www.foradoeixo.org.br



Mentiras Minhas
junho 9, 2009, 2:00 am
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Novo (e primeiro?) quadro do CuboLibre, preenchido com histórias que ouço da boca do povo e faço uma livre adaptação me colocando como personagem principal. Funciona mais como um hobby durante as aulas de teoria da comunicação do que uma prática literal séria… Enfim, confira aí.

mentindo que escrevo

mentindo que escrevo

Não me lembro de nada antes daquela data, acordei boiando, no sentido literal da palavra. Era alto mar, a água estava salgada. Por sorte logo passou um navio que tinha um corda caída, arrastando na água. Me agarrei a ela, até que me encontraram e me atarefaram.

Passei semanas no navio pesqueiro, limpava a proa, limpava peixes, limpava a proa novamente. Essa não era a vida que queria, mas não tinha muita escolha, ser bóia ou isca de tubarão não eram boas alternativas. Por hora, contentava-me em ser marujo, capitaneada pelo Sr. Burpkins.

A gentileza não estava presente naquele navio, sentia-me num faroeste, por vezes até achava que havia voltado no tempo (essa é uma possibilidade que não posso excluir, afinal não recordo do meu próprio passado). Sempre que o Sr. Burpkins saía de sua cabine o tom era de tensão, não me aproximava muito, eu já era um incômodo no navio, um incômodo a mais, desnecessário. Olhava para seu rosto barbado e insatisfeito e me imaginava andando na prancha, rumo aos tubarões.

Tenho certo medo, pra não dizer pavor, desses peixes carnívoros. Era difícil acreditar que não haviam me confundido com uma tartaruga durante minha estada na água, mas não era sobre isso que queria falar agora.

Pisar em terra firme novamente foi como renascer. Tinha o mundo aos meus pés e distância do Capitão Burpkins. O ano era 2001, o navio desembarcou no porto ao mesmo tempo que os aviões no World Trade Center. A sociedade estava chocada, da forma como os veículos de comunicação colocavam parecia que o incidente havia ocorrido no bairro ao lado, como acabara de “voltar ao mundo” fiquei apreensivo.

Andava olhando para o céu, tentando adivinhar qual era o próximo prédio a ser atingido. Ainda precisava conseguir duas coisas urgentemente, alimento e sexo, não necessariamente nessa ordem.

Por sorte o Capitão Burpkins havia me dado o que ele chamou de “minha parte”, no fim das contas o achei generoso, qualquer outro naquele navio não teria me dado nada, a “salvação” já era o pagamento.

Próximo ao porto encontrei um bar/lanchonete de um japonês, que depois viria a descobrir ser dono de uma pensão/albergue. Durante a conversa com o japa avistei Juanna, morena de olhos cor de mel. Não era uma prostituta, mas funcionava como amiga colorida dos marujos.

Seus pensamentos eram resquícios do movimento hippie, tinha essa coisa de liberdade sexual, que particularmente adoro. Já me estendi demais, na próxima mentira conto de minha hospedagem no pseudo hotel do Sr. Nitai e da tatuagem de Juanna.

Até lá!




Trans-missões
maio 30, 2009, 11:33 pm
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contra a tropa "é sem chance", pois são "faca na caveira"

contra a tropa "é sem chance", pois são "faca na caveira"

O CFE é a tropa de elite da cultura de vanguarda nacional, quando se fala em tropa logo pensamos em difíceis missões a serem cumpridas, e assim é a cena independente, uma batalha atrás da outra. Nas nossas missões passamos por várias frentes de trabalho, muitas experiências diferenciadas e sempre nos transmutamos em algo novo, por isso o “trans” no título.

Essa semana ganhei uma nova missão, uma transmissão. Isso mesmo, transmissão, de web rádio. Foi meio de paraquedas, o Ney (Cubo) me ligou um dia e disse:

– Cara, no seu pc tem o simple cast, vc pode colocar no ar o pod cast do Palafita? pq nem eu nem o Felipe (Massa) temos como fazer isso agora, se não fica sem rádio hoje…

Respondi:
– Cara, rola demais, vc quer que eu faça inserções falando antes de começar e no fim?

– Seria ótimo!

Pronto, ganhava mais uma missão. Confesso que sempre tinha vontade de saber como funcionava essa transmissão da Rádio Fora do Eixo, veio no momento certo. Fiz isso algumas vezes essa semana, curti demais. Hoje vamos colocar a II Batalha de Ipod ao vivo na rádio, a partir das 22h, daqui a pouco perde não.

http://www.foradoeixo.org.br



A volta do Cine Teatro Cuiabá
maio 22, 2009, 4:15 am
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o cine ainda fechado

o cine ainda fechado

A única coisa que demorou mais do que eu postar de novo nesse blog foi a volta do Cine Teatro Cuiabá (rs), acabo de sair da inauguração do espaço e posso dizer, está muito bonito. Adorei a sacadinha para fumantes.

Eu e o Aleixo Cortez éramos os únicos “mal vestidos” da balada (foi uma balada), traje a rigor, senhores e senhoras da high society cuiabana comendo o melhor (e mais estranho) “coffe break” que tive acesso. Fui pra gravar um programa da TV MISC, que trata da cena cultural de Hell City em geral, entrevistei garçons, seguranças, público e quase nenhuma (pra não dizer nenhuma) autoridade, não as vi.

A orquestra se apresentou, mal cabia o público lá dentro, sorte dos comilões que tiveram desculpa pra estacionar ao lado do coquetel. Em minhas entrevistas algumas perguntas eram recorrentes, a primeira delas “você sabe quanto tempo durou a reforma do Cine Teatro?”, a única pessoa que soube responder foi um historiador que estava mais para Papai Noel (uns bons 100 quilos, cabelos e barba branca, só faltou o terno ser vermelho), 13 anos parado e cerca de 3 de “reforma”. 3 anos é quase uma reconstrução. rs

A outra era “você acha que a população periférica vai conseguir acessar o cine teatro?”, do alto de seus ternos-e-gravatas o sim predominou, ficamos no aguardo. Assista em breve a cobertura no http://www.youtube.com/tvmisc.